A vice-diretora da escola municipal Sumie Baldissera e advogada Érica Almeida, concedeu, na última quarta-feira, dia 01, uma entrevista ao Jornal O Expresso, onde deixou um pouco de lado temas jurídicos e educacionais para falar do seu desafio como mãe de uma criança autista.
Com 6 anos, o menino Enzo mudou a vida da educadora e de seu marido Emerson, quando eles descobriram que o menino era do espectro autista e que seria necessário ter uma outra visão da vida e valorizá-la de uma outra forma dando atenção as pequenas conquistas que o menino tem diariamente.
Além de falar dos seus desafios, a educadora também deu várias dicas e sugestões para mães e pais de crianças que têm autismo e, acima de tudo, recomendou que as famílias aceitem a existência deste espectro e busquem o auxílio médico o mais rápido possível para que com um diagnóstico célere, a criança possa ser tratada corretamente.
“Recomendo às mães e aos pais que assim que suspeitem que seus filhos possam ser autistas busquem ajuda médica. Sei que o diagnóstico não é fácil, até porque existem pessoas que são autistas e nem sabem, mas todo esforço para uma identificação mais rápida é muito valioso”, disse Érica.
Como advogada, ela lembrou que as crianças e suas famílias têm direitos e que estes precisam ser cumpridos pelo poder público, mas deixou claro que a participação da família é fundamental, inclusive para que as crianças com autismo possam ter efetivamente uma educação inclusiva.
Uma das informações dadas pela educadora diz respeito a como as mães podem ter acesso às informações que auxiliem na educação e formação das crianças e também como a comunidade deve agir, principalmente em caso de crises destas crianças.
“Muitas informações são possíveis de serem encontradas na internet e são extremamente valiosas para o dia a dia da criança como autismo. Desenhos, dicas, sugestões e orientações são possíveis de serem encontradas em palestras que estão disponíveis nas mídias sociais. É importante que mães e pais busquem estas informações que serão muito úteis para a educação e formação de seus filhos com este espectro”, disse a educadora.
A entrevista completa com a educadora e advogada pode ser vista no Facebook e Instagram de O Expresso e também pelo Youtube.