O Ministério Público da Comarca de Itapeva está movendo desde o dia 30 de janeiro de 2024 uma ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Taquarivaí, Rubens Carlos Souto de Barros, o Rubinho, e sua assessora de governo Daniela Braatz, no caso conhecido na cidade como “Fura-Fila da Vacina” que foi investigado pela Câmara local.
Segundo o MP, o prefeito usou de sua influência como chefe do Poder Executivo e tomou vacina contra Covid-19 antes do agendamento que estava previsto para sua idade. A assessora do prefeito figura na ação por ter auxiliado o chefe do Executivo a fabricar provas para impedir apuração mais consistente pela Câmara.
Segundo a denúncia da Promotoria, o prefeito usou do cargo para tomar a vacina em 28/01/21 quando pela sua idade deveria receber a vacina no mês de abril. O MP ainda acusa o prefeito e a assessora de ameaçar uma funcionária de carreira que teria afirmado em depoimento que foi pressionada para fazer o cartão de vacinação do prefeito para evitar que ele sofresse cassação por parte dos vereadores. Na ação, o MP pede reparação no valor de R$ 688.000,00 mais liminar proibindo que o prefeito e sua assessora mantenham contato com as testemunhas.
O juiz da 3ª Vara Judicial de Itapeva, Fabricio Augusto Dias, aceitou o pedido do Ministério Público e concedeu liminar para impedir que o prefeito e sua assessora mantenham contato com as testemunhas e deu prazo para que os acusados possam apresentar defesa.
Prefeito diz que CEI foi política
O prefeito de Taquarivaí, Rubens Carlos de Barros, declarou a O Expresso que a ação foi movida pelo MP após CEI de caráter político ter sido arquivada pela maioria dos vereadores. E que está com a consciência tranquila e agora vai poder se defender.