Na última quarta-feira, dia 5 de junho, foi comemorado o Dia Internacional do Meio Ambiente. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) para que todos os habitantes do planeta dedicassem um dia para refletir sobre a importância de ações globais para preservação do meio ambiente.
Na busca por informações sobre o tema, o Jornal O Expresso encontrou junto ao IBGE dados que mostram que as cidades de nossa região ainda precisam avançar em temas relacionados ao meio ambiente embora estejamos numa região que tem as últimas reservas de mata atlântica do Estado e também tenhamos em nossos municípios rios como o Paranapanema, que é o segundo maior em extensão do Estado e que felizmente não é poluído.
Um dos dados que medem a qualidade do meio ambiente de uma cidade pelo IBGE é o percentual de residências com esgotamento sanitário, neste quesito Capão Bonito está com 86,6% das casas com esgoto coletado e tratado, ficando o município na 2ª colocação na sua região composta de 19 municípios, na 375ª colocação no Estado e 634 ª colocação no país que tem 5.570 municípios, em relação a área urbanizada, Capão Bonito tem 10,41 km², ficando também na 2ª colocação da região, 181ª colocação no Estado e 913ª lugar no país.
Em relação a estes dados do IBGE, o município de Buri tem uma área urbanizada de 4,45 km², sendo o 6º colocado da região, 307º no Estado e 2.008º colocado no país, já no quesito esgotamento sanitário Buri tem 79,2% das casas com coleta e tratamento de esgoto sanitário, o que o coloca na 5ª colocação da região, na 438ª no Estado e na 993ª colocação no país.
Já o município de Guapiara tem uma área urbanizada de 3,26 km² que o deixa na 8ª colocação na região, na 392ª no Estado e na posição 2.551 no país, no quesito esgotamento sanitário Guapiara tem somente 41,8% das casas com esgoto coletado e tratado e isso o coloca na 16ª posição na região composta de 19 municípios e na 637ª posição no Estado que tem 645 municípios e na 2.579 posição no país. Por fim, o município de Ribeirão Grande tem uma área urbanizada de 2,59 km² ficando na 10ª colocação da região e nas posições 392 no Estado e 3.021 no país, no quesito esgotamento sanitário o jovem município ribeirão-grandense tem 47,3% das casas com esgoto coletado e tratado, ficando na 15ª colocação na região na 626 entre os municípios de São Paulo e na colocação 2.350 no Brasil.
Estes números apontam que a região precisa avançar, principalmente na questão da coleta de esgoto sanitário e seu tratamento, que além de causar danos ao meio ambiente ainda implica em prejuízos à saúde pública, dirigentes municipais alegam que os números do IBGE que se referem ao ano de 2010 estão desatualizados, mas mesmo assim é nítido que em alguns municípios é necessário que haja um maior investimento para que as metas preconizadas por leis federais sejam atingidas. Apesar dos números apontarem para uma necessidade de ampliação destes serviços, se comparado há décadas passadas, a região e país estão evoluindo, o problema é que esta evolução está acontecendo em ritmo menor do que o necessário.