Nesta semana cidades de grande porte do país foram palco de inúmeras manifestações e greves promovidas pelo sindicalismo com apoio de alguns grupos ditos como movimentos sociais.
As paralisações, além de ocasionarem os tradicionais transtornos à população, trouxeram à tona a contrariedade de setores do sindicalismo com as reformas que estão sendo analisadas pelo Congresso Nacional em temas relevantes como a Previdência Social e a Legislação Trabalhista.
O movimento sindical deixou claro que vai se posicionar contrariamente as reformas que estão sendo propostas pelo governo do presidente Michel Temer e que há muito tempo são cobradas pelo setor produtivo da nação.
Por vivermos numa democracia é legítimo que todos os segmentos envolvidos na vida da nação possam se manifestar quanto a qualquer tema, principalmente sobre aqueles temas que vão mexer com a vida de milhões de pessoas, como é o caso das propostas de reforma que estão sendo analisadas pelos membros do Legislativo Federal.
Apesar das posições dos sindicalistas terem um relativo apelo, é preciso que levemos em conta que as reformas são necessárias para garantir o futuro do país.
Sendo o Brasil um país que está em fase de desenvolvimento, ele não pode querer que seus cidadãos tenham até mais direito do que habitantes de países desenvolvidos como ocorre nos dias atuais.
Basta que comparemos as idades de aposentadoria no nosso país com nações da Europa e veremos que existe algo de errado, pois em países ricos a idade mínima para se aposentar é bem superior do que as praticadas em nosso país.
No caso da Previdência Social é notório que os cofres governamentais não vão mais suportar tamanha carga se não houver uma reforma que faça um ajuste de contas. Ajuste este que precisa combater alguns benefícios existentes a uma casta de privilegiados que acaba prejudicando a grande maioria dos brasileiros.
Talvez as reformas não sejam um tema popular, mas ou o Brasil entra de cabeça numa reforma previdenciária, trabalhista e fiscal de forma responsável ou as futuras gerações terão seus dias totalmente comprometidos.
É o momento de se pensar no país e, acima de tudo, pensar no futuro.
É hora de alguns abrirem mão de suas regalias para que o país possa ter chance de futuro.