A atual vice-prefeita e prefeita em exercício de Ribeirão Grande, Rosenilda Preta, se reuniu na manhã da última terça-feira, dia 12, com os diretores Dimalton Magalhães e Francisco Maciel Aguiar da CCRG (Companhia de Cimento Ribeirão Grande), para discutir uma possível retomada da produção de cimentos no município e também doações de materiais solicitados ainda no início de 2017.
Em fevereiro deste ano, a prefeita Eliana Santos Silva formalizou um pedido junto à diretoria da Votorantim Cimentos de doação de 10 mil toneladas de calcário de rejeito britado, 10 mil toneladas de pedra rachão, materiais utilizados nos serviços de recuperação de estradas rurais e vicinais, 80 peças de 6 metros de toras de madeira para a recuperação de pontes e cimentos.
Durante o encontro, o gerente de fábrica Dimalton Magalhães afirmou que devido a suspensão temporária da linha de produção de cimentos em Ribeirão Grande, “não seria possível efetivar a doação de cimento e de calcário rachão”, porém, ele confirmou a colaboração com relação ao material estéril (calcário britado) e das toras de madeira. “Vamos assinar o termo de doação e disponibilizar de imediato os pedidos referentes ao calcário britado e as toras de madeira”, anunciou.
Representando o Legislativo de Ribeirão Grande, também participaram da reunião o presidente da Câmara Municipal, Cirineu Ferreira, e o vereador do PSB, João Luiz, que aproveitaram a ocasião, junto com a prefeita em exercício, para questionar os representantes da CCRG sobre uma possível retomada da fábrica em Ribeirão Grande.
“Não descartamos a possibilidade de retomar as atividades em Ribeirão Grande, mas dependemos do reaquecimento econômico do país e do crescimento da demanda por cimento no mercado nacional. Infelizmente, hoje vendemos cimento com o mesmo preço de oito anos atrás, porém, acredito que a CCRG volte a funcionar”, explicou Magalhães.
Já a coordenadora de Turismo, Sônia Araújo, solicitou a possibilidade de o município utilizar alguns acessos que estão numa área pertencente à CCRG para exploração de alguns atrativos turísticos.
Dimalton Magalhães disse que a reivindicação deve ser formalizada junto ao departamento jurídico da empresa, mas ele acredita que não será possível atender a demanda devido à nova política de segurança do grupo empresarial.
Participaram ainda do encontro o diretor de Governo e Infraestrutura, Wilson Grillo, o diretor Operacional e de Serviços Públicos, João Vilarino Ferreira Júnior e o coordenador de Meio Ambiente, Gustavo Henrique Ferreira.