A Casa do Adolescente “Mateus Akira Okamoto” promoveu o 4º Fórum de Profissões com uma semana interativa com o objetivo de orientar os adolescentes que frequentam o local pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos sobre profissões técnicas e mercado de trabalho.
Os jovens também são atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
A 4ª edição contou com educadores e profissionais que atuam e se destacam em vários segmentos, como Informática, Engenharia, Meio Ambiente, Alimentos, Enfermagem, Administração entre outros.
Finalizando a semana, no úl-timo sábado, 18/11, foi realizada a entrega de certificados e uma palestra com a temática “Ser Diferente é Normal”, que contou com a presença do vice-prefeito Célio de Melo representando o prefeito Marco Citadini.
“A adolescência, que é marcada por conflitos gerados pelas mudanças físicas e psicológicas, reflete numa crise de identidade, gerando com isso uma maior dificuldade em escolher uma profissão. Portanto, é muito importante este fórum para orientar os adolescentes que precisam chegar a uma escolha profissional”, declarou o vice-prefeito.
Segundo Célio de Melo, a orientação profissional exerce uma função importante na vida dos adolescentes, dando a eles a oportunidade de conhecer e esclarecer dúvidas sobre as profissões e com isso os auxiliando na escolha.
Decisões
Uma das primeiras grandes decisões que o jovem precisa fazer ao adentrar a vida adulta é a escolha profissional que para a maioria costuma ser um momento angustiante por suscitar diversas dúvidas.
Seguir uma carreira rentável ou aquela que trará maior realização pessoal? Escolher uma ocupação consolidada e valorizada pelo mercado de trabalho ou arriscar-se em um ramo que ainda engatinha?
A ansiedade é agravada durante o final do Ensino Médio quando é preciso inscrever-se e passar nos vestibulares. Se alguns estudantes se mostram maduros para realizar a escolha, outros precisam de auxílio nesse processo. Para especialistas, a profissão ocupa um lugar central na vida do adulto, pois lhe confere uma identidade, um papel social e uma renda. No entanto, um dos aspectos geradores de ansiedade nesse momento é a falsa ideia de que se escolhe uma profissão para o resto da vida. “A identidade ocupacional é algo que poderá ser transformada pelo jovem ao longo da sua história”, destaca a equipe da Casa do Adolescente de Capão Bonito.
Segundo Silvio Bock, doutor em Educação e diretor do Núcleo de Atendimento e Consultoria em Educação (NACE), instituto que presta serviços na área de orientação vocacional, a melhor escolha é aquela que é fruto de uma reflexão que considera todos os determinantes possíveis. “Tem de pensar em mercado, se gosta daquilo, nas matérias que têm bom desempenho na escola, sonhos, enfim, tudo isso tem que ser analisado”, observa.
