Um menino de cinco anos morreu vítima de meningite bacteriana em Capão Bonito no último sábado, dia 03. De acordo Secretaria de Saúde, a criança havia dado entrada na Santa Casa de Capão Bonito com febre, depois de ter sofrido uma convulsão na casa. Em razão da gravidade do quadro, foi solicitada a transferência para Sorocaba.

A criança estudava na Escola Profª. Yolanda Marchetti Balsevícius, “Vó Landa”, que fez uma reunião com os pais e responsáveis para esclarecimento de dúvidas e mais informações sobre a doença.

Uma live também foi realizada nesta semana pelo Facebook do dr. Sérgio Konno com a presença da enfermeira e diretora da Vigilância Epidemiológica, Mayara Barros, com a finalidade de esclarecer sobre a meningite na cidade.

Conforme as informações dadas pela diretora, essa época é propícia para a doença, sendo ela bacteriana ou viral, seus principais sintomas são: febre alta, dor de cabeça, confusão mental, rigidez na nuca, vômitos e náuseas. Caso haja alguns dos sintomas, é necessário que o paciente vá até na Santa Casa de imediato.

No caso do menino, a meningite foi a bacteriana tipo B, e como ele esteve em contato com outras crianças, foram feitas ações (bloqueio), para verificar a caderneta de todas as que estavam na mesma sala, em contato direto prolongado com o paciente.

Segundo a diretora Mayara Barros, todas as carteirinhas verificadas estavam com a vacinação em dia. Mas como forma de prevenção, as crianças foram medicadas já no dia seguinte, com a 1° dose realizada na unidade da Vigilância, as outras três doses foram receitadas para serem tomadas durante dois dias.

As crianças também estão sendo observadas pela dra. Raissa Gomes, responsável pela unidade do Cruzeiro. Serão dez dias de observação. A diretora da Vigilância reforçou durante a live sobre a importância da vacinação começando com os primeiros dias de vida da criança. “São doses extremamente importantes, que começam a ser aplicadas entre 2 a 4 meses da criança e uma delas é a de meningite. Não deixe de vacinar seu filho ou sua filha”, ressaltou a enfermeira.