Escolas municipais de Ca-pão Bonito atendendo uma sugestão feita através da Secretaria Municipal de Educação e do Conselho do Fundeb realizaram mobilizações na semana passada em solidariedade a tragédia ocorrida na escola Raul Brasil, na cidade de Suzano.
A ação incentivou tanto alunos, como professores e equipe pedagógica a realizarem atos contra a violência no ambiente escolar.
Na escola municipal Profa. Sumi Baldissera, Vila Nova Capão Bonito, por exemplo, foi realizado um “abraço coletivo”.
Para o coordenador pedagógico da escola, prof. Varani Baltazar, e a supervisora de Ensino profa. Alexandrina Citadini, a ação teve um caráter conscientizador.
“Escola é lugar de paz, amor ao próximo e aprender, nunca de violência. Foi importante realizar a mobilização na nossa cidade para que tragédia como a de Suzano, que chocou o país, nunca voltem a acontecer”, destacou Alexandrina Citadini.
A escola municipal Oscar Kurtz Camargo também realizou no dia 15/03, um ato simbólico em homenagem as vítimas da tragédia ocorrida na cidade de Suzano.
Em solidariedade aos familiares e envolvidos, funcionários e alunos da escola fizeram oração e um minuto de silêncio.
Professores de outras escolas também trouxeram o assunto em sala de aula, o ocorrido foi muito comentado nas redes sociais e por estudantes.
Outras escolas como Profa. Jacyra Landim Stori, Centro Educacional Paulo Freire/Oficina Pedagógica, e a própria Secretaria de Educação também promoveram atos de conscientização.
Como forma de prevenção, a Secretaria Municipal de Educação recomendou novos protocolos de identificação de pessoas nos horários de entrada e saída de estudantes.
Conforme o secretário de Educação – Wagner Santos, o objetivo é garantir cada vez mais a segurança dos estudantes.
“A escola precisa ser reconhecida pelos alunos e seus familiares como um ambiente social seguro, por isso, vamos manter canais de comunicação sempre abertos com os alunos e suas famílias. Esse hábito ajuda na construção de um vínculo de confiança. Afinal, quando o aluno e a família se sentem seguros e acolhidos no ambiente escolar, ao sinal de qualquer problema eles se sentirão mais confortáveis para buscar ajuda. Quando a escola favorece o diálogo em torno desse tema, como nas mobilizações realizadas, ela ajuda a desenvolver o senso crítico em seus alunos e ganha força no sentido de valorizar o respeito, a solidariedade e a convivência entre seres humanos que chegam à escola com origens, histórias, bagagens e limitações muito diferentes. Abordagens coletivas, como mostrar filmes e promover debates entre os alunos, são estratégias importantes para sensibilizar os alunos e encorajá-los a enfrentar o problema. Palestras sobre o assunto também contribuem nessa direção. A tomada de consciência coletiva é um passo importante no caminho da prevenção. Dependendo de como a violência física e/ou simbólica estiver refletindo no comportamento de uma criança ou adolescente, a família pode buscar o auxílio de um psicólogo, profissional especializado na área, e a escola poderá orientá-la nessa situação”, destacou o secretário Wagner Santos.