As 21 unidades escolares da Diretoria de Itapeva retornarão com 35% da capacidade presencial por estarem classificadas na fase laranja do Plano SP
O Governo de São Paulo anunciou nesta semana o plano de retomada das aulas nas escolas estaduais, que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro e com 35% da capacidade presencial nas unidades da Diretoria Regional de Itapeva, que está na fase laranja do Plano SP de combate ao Coronavírus.
Para alcançar 100% de atendimento escolar presencial, a região onde a unidade escolar estiver inserida, dentro da classificação do Plano SP, deverá estar na Fase Verde.
A Diretoria de Ensino de Itapeva atende seis municípios, sendo eles Nova Campina, Itapeva, Buri, Taquarivaí, Capão Bonito e Ribeirão Grande, totalizando 21 unidades escolares estaduais. Mesmo com a decisão do Governo Estadual para o retorno às aulas, professores ainda temem a contaminação e sugerem a volta presencial somente após a vacina. “Para os alunos pode até ser seguro, seguindo os protocolos, mas a preocupação é com professores e funcionários que estão no grupo de risco”, falou uma docente estadual que preferiu não expor seu nome com medo de possível retaliação.
Na primeira quinzena de fevereiro, a gestão de cada unidade escolar terá que concentrar esforços no acolhimento dos alunos, nas orientações comportamentais de retorno às aulas com as devidas medidas de proteção e segurança, independente da classificação da região no Plano SP.
Neste ano, os alunos estaduais e privadas ainda terão a obrigatoriedade de frequentar pelo menos 1/3 das atividades escolares de forma presencial. A medida foi tomada pelo Conselho Estadual de Educação nesta última quarta-feira, dia 14, através de resolução. Alunos do grupo de risco poderão estudar de forma remota, mas terão que comprovar por meio de atestado médico.
Dessa forma, das 800 horas letivas por ano, no mínimo 267 devem ser cumpridas na escola e distribuídas entre os meses, a partir fevereiro. A deliberação estabelece que a oferta de atividades presenciais pode ocorrer “em diferentes dias ao longo do mês, em período diário inferior ao previsto regularmente ou turno diverso do que estiverem matriculados os alunos”.
O Conselho Estadual de Educação não possui prerrogativa para legislar sobre normas e medidas em escolas municipais, sendo assim, de responsabilidade das Prefeituras. Até o fechamento desta edição d’O Expresso, não teve nenhuma publicação oficial sobre a reabertura ou não das escolas municipais.