Não são poucas as pessoas e empresas que em algum momento da vida precisam reformar suas casas ou sede onde estão funcionando.
E qualquer reforma causa algum tipo de transtorno, isso todas as pessoas sabem, até porque pressupõe-se que uma reforma ou alguma recuperação será algo provisório e que tem começo, meio e com certeza fim.
Na pior das hipóteses alguém que vai reformar uma casa e não tem condições de ficar dentro dela até a conclusão da obra, acaba alugando uma casa para viver temporariamente, isso é comum, isso é o lógico, aqui em solo gameleiro ou em qualquer lugar do mundo.
Mas parece que a atual administração municipal de Capão Bonito não corrobora dessa ideia de alugar um prédio para poder fazer a reforma de um outro prédio público, pelo menos isso que a atual gestão afirma no caso da reforma da escola Jacyra Landim Stori, já que a atual administração está lançando uma moda inusitada.
Vai comprar um terreno por 2,3 milhões, vai gastar mais alguns milhões na construção de uma escola nova para que a tradicional escola Jacyra seja reformada. Essa tese desenvolvida pela atual administração municipal merece algumas perguntas: Com este cronograma iniciado com a compra de terreno para construção de uma nova escola quando será que a escola Jacyra será reformada? Não seria mais prudente concluir a reforma da escola Sumie e alocar em seguida os alunos da Jacyra no mesmo local? Será que há demanda para construção de mais uma escola na região central da cidade? Não seria melhor ampliar escolas que têm espaço e que efetivamente têm demanda como Jornalista e Ileny Galvão? Será que não há escolas sub ocupadas que não possam receber alunos do Jacyra quando enfim a reforma começar, como por exemplo a escola Raul Venturelli, que está ociosa?
Parece que atual gestão não fez estes questionamentos, sabe-se lá por que ou por quais interesses, mas é mais do que estranho comprar um terreno e construir uma escola nova somente para reformar uma já existente.
Seria o mesmo que um cidadão que está pensando em reformar sua casa e que acaba construindo outra para depois fazer a reforma desejada. Isso pode até acontecer, mas no mínimo seria sinal de esbanjamento e em se tratando de coisa pública não cabe ao gestor público ter este tipo de comportamento de desperdício de dinheiro, a menos que por trás da aquisição estejam se movendo forças ocultas.
O que está se percebendo desta aquisição de área que está ocorrendo de forma estranha é que por trás da compra do imóvel, parece existir algo não tão republicano assim, para se apressar a aquisição de terreno milionário que no futuro pode se transformar num grande abacaxi para o poder público.
É algo muito nebuloso, muito estranho, estranho mesmo!