Exigindo o mínimo

O ano novo que está começando esta semana nos faz refletir sobre o futuro de nossa cidade, pois com o início de cada novo período espera-se que notícias boas cheguem ao município e que projetos inovadores possam ser colocados em prática.

Mas sempre fica a dúvida se estes projetos estão sendo feitos de forma planejada ou somente visam interesses políticos, ou melhor, interesses politiqueiros.

Infelizmente pelo que podemos analisar os projetos que estão sendo realizados, muitos deles graças ao ITBI pago pela empresa Suzano no começo de 2023, estão sendo feitos sem o devido estudo ou planejamento estratégico, pois lamentavelmente nossas autoridades não tiveram a preocupação de analisar os números do Censo feito pelo IBGE e divulgado no final do ano de 2022.

Existem nestes levantamentos feitos com a competência técnica deste instituto que muito já colaborou com o país, dados importantes sobre a economia, educação, saúde e tantas outras áreas significativas, que até agora foram relegados ao esquecimento pelas nossas autoridades eleitas e que deveriam usar as informações oficiais do IBGE para corrigir distorções e fazer projetos baseados em informações confiáveis e catalogadas de forma científica.

Talvez estejamos pedindo muito para nossos políticos com mandato, pois como algumas autoridades que estão em cadeiras do Legislativo gameleiro conseguirão analisar dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas se mal conseguem interpretar uma frase para alunos de 1º grau?

Pode ser que estejamos querendo muito, mas a nossa obrigação é cobrar o máximo, mesmo que muitas vezes este máximo seja o mínimo.

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