A fibromialgia é uma síndrome generalizada, crônica e que se manifesta com dor em várias partes do corpo, fadiga, indisposição e problemas do sono.
Existe no Brasil um excesso de diagnósticos de fibromialgia, principalmente porque seus sintomas assemelham-se aos de outras síndromes que também provocam dores em determinadas regiões.
É comum, por exemplo, confundi-la com as dores mio-fasciais, apesar destas atingirem pontos específicos do corpo do paciente.
Causas
As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas alguns estudos mostram que os pacientes apresentam uma sensibilidade maior à dor, isto é, seria como se o cérebro interpretasse de forma exagerada os estímulos, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor.
Em muitos casos a fibro-mialgia aparece após eventos ocorridos na vida da pessoa, como traumas físicos ou psicológicos, podendo começar com uma dor crônica localizada que depois se generaliza.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através do histórico clínico, verificando-se a existência de dor difusa e crônica por mais de três meses, além do exame físico (tender points).
É de suma importância que o médico descarte outras doenças que resultem em dores crônicas, sendo indispensável uma avaliação minuciosa para confirmação do diagnóstico de fibromialgia.
Atualmente, a termografia (exame capaz de mapear alterações no equilíbrio térmico corporal) apresenta se como um dos meios mais eficazes na detecção desta enfermidade, já que diferenças de temperatura em determinadas partes do corpo podem indicar disfunções no organismo.
O aparelho termográfico ainda possui a vantagem de não submeter o paciente aos riscos da radiação, podendo ser realizado com frequência para acompanhar a evolução do tratamento.
Tratamento
Além dos tratamentos convencionais, que envolvem o uso de diversos medicamentos, merece destaque a Microfisioterapia, técnica francesa que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma, partindo do pressuposto que a fibromialgia pode estar relacionada a eventos traumáticos vividos pelo paciente.
Os resultados são muito satisfatórios, uma vez que o objetivo da Microfisioterapia é estimular a autocura, permitindo ao corpo que reconheça o seu agressor e inicie o processo de eliminação.
Assegura o êxito do tratamento o emprego de outras técnicas fisioterápicas, destinadas ao alívio dos sintomas decorrentes da doença.
Por fim, há artigos científicos que indicam ainda suplementos como a ribose e a coenzima Q10 como alternativa para redução das dores.
Independentemente do tratamento a ser escolhido, é imprescindível que o mesmo seja estabelecido por um profissional capacitado, que pode ser um médico ou um fisioterapeuta.
Dr. Aulo Fernandes Júnior – Fisioterapeuta
CREFITO 37819F – Avenida Adhemar de Barros, 836 – Santa Rosa – Capão Bonito Tel.: 15 – 3542 3399
