Foi criado no grupo do facebook denominado “Freguesia Velha Museu da Imagem”, um álbum com várias imagens da FLONA, tendo inclusive uma foto da inauguração do Monumento ao soldado constitucionalista, Octávio Seppi.
Consta em um Ofício de homenagem a Otavio Seppi, da Sociedade Veteranos de 32-MMDC que “Os conflitos armados que ocorreram na atual jurisdição territorial da FLONA de Capão Bonito e que custaram dezenas de vidas de ambos os lados dos contendores foram os Combate do Morro do Alemão, ocorrido a 22 de agosto de 1932, e o Combate do Fundão, ocorrido entre 31 de agosto a 1 de setembro daquele ano.”
“A palavra “Fundão” foi, inclusive, apelido conferido pelos beligerantes na época à extensa região que caracteriza a FLONA de Capão Bonito, cuja porção limítrofe é onde hoje existe Monumento que ali fora colocado por familiares e amigos de Octávio Seppi, em sua homenagem póstuma pelo então Instituto Nacional do Pinho, em maio de 1952.”
“Ambos os combates, assim como os demais ocorridos no período de 9 de julho a 2 de outubro de 1932 nos municípios vizinhos de Itararé, Guapiara, Apiaí, Capão Bonito, Buri, Itapeva, São Miguel Arcanjo e Itapetininga foram todos parte da ofensiva de tropas adversárias advindas dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Paraíba pertencentes ao Destacamento do Setor Sul, este sob comando do general Waldomiro Castilho de Lima e com a missão de tomar São Paulo pelo eixo sul de acesso a nosso estado.”
“No entanto, exército constitucionalista de quase 5000 homens, entre voluntários e militares do Exército Brasileiro e então Força Pública de São Paulo (atual Polícia Militar) foi organizado para fazer frente ao avanço desses adversários na defesa desse precioso rincão de nosso estado, tornando-se o então Exército Constitucionalista do Setor Sul, este sob o comando coronel Brazílio Taborda.”
“O lendário Batalhão 14 de Julho, do qual o então estudante do curso preparatório de Ingresso à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (atual FMUSP) Octávio Seppi pertenceu, foi formado por estudantes de Direito, Medicina, Engenharia e tantos outros profissionais liberais, tornando-se uma das unidades mais combatentes que integrou esse Exército Constitucionalista.”
“Este batalhão foi ainda a última unidade a deixar o campo de batalha mesmo após o Armistício a 2 de outubro, estando ele em Taquaral abaixo (Capão Bonito) até 4 de outubro, teatro de operações das últimas trincheiras do Setor Sul.”
“Octávio Seppi, vosso digno familiar, foi soldado da 1° companhia desse batalhão e faleceu em combate a 26 de agosto de 1932. Detalhes sobre como foi seu falecimento no Combate do Morro do Alemão podem ser colhidos na página 100 do livro “Batalhão 14 de Julho” de Augusto de Souza Queiroz.”
Rafael Ap. Ferreira de Almeida, advogado
