Prefeitura de RG assina convênio com Cooperativa de Reciclagem

O Programa de Coleta Seletiva de Ribeirão Grande ganhou mais um reforço. A prefeita Eliana Santos Silva, junto com o presidente da Câmara Municipal, Cirineu Ferreira, assinou no último mês de outubro o Termo de Convênio com a Coopmari (Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis de Ribeirão Grande), que já está realizando o serviço nos bairros Nunes, Ribeirão dos Cruzes e região Central, na zona urbana, e Ferreira dos Matos, Capoeira Alta, Taquariano, Sitio do Lino, Sitio Epideo, Boa Vista, Fazenda Paraíso, Fazenda Intermontes – Cristal, Urucuva, Lagoa, Lagoa de baixo, Soltinho, Queiroz, Cachoeirinha-Rodrigues, Maciel, Anacleto, Machados, Conchas, Mato Dentro, Jurabatuba, CCRG, CBE, Barreiro Cabral, Barreiro Pereira, Brandinos e Sumidouro, na zona rural.
Segundo o presidente da Coopmari, Samuel Morato da Silva, o objetivo é fazer um trabalho social envolvendo os moradores locais sem muita perspectiva de emprego e donas de casa que buscam complementar a renda familiar.
Além da coleta, os cooperados participam de cursos de capacitação com material reciclável.
De acordo com o projeto técnico apresentado pela cooperativa à Prefeitura, atuarão no projeto oito cooperados.
“O convênio com a Prefeitura será importante, pois a partir de agora a cooperativa terá mais condições para fazer a coleta e melhorar a qualidade do serviço prestado”, pontuou Morato.
A atuação da Coopmari começou em 2013 no município. Em 2015, foram recolhidos 45.000 kg de papel e papelão e 2,1 mil kg de metal fino, gerando uma receita bruta de R$ 27 mil em 12 meses.
No ano passado, a cooperativa, apesar de ter diminuído o volume da coleta de papel e papelão, aumentou o recolhimento de materiais recicláveis mais rentáveis na comercialização como plástico pet e sucata de alumínio.
A Coopmari fez ainda um balanço ecológico do material que deixou de ir para a degradação na natureza e foi reutilizado. Com o volume coletado de papel e papelão, a natureza preservou 17 árvores.
Já com o recolhimento de plástico pet, a economia ambiental foi de 130 litros de petróleo.
“Queremos estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais e favorecer a reflexão sobre a responsabilidade ética do ser humano com o próprio planeta como um todo, oferecendo ao catador um eficiente instrumento para a formação da consciência ambiental, agora tendo o catador como real agente ambiental, parceiro do poder público e da população de Ribeirão Grande”, ressaltou Samuel Morato.

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