Nas últimas edições deste jornal foram noticiadas algumas ações que o poder público vem fazendo na cidade de Capão Bonito para coibir o consumo e a venda de bebidas por menores.
Noticiou-se uma grande operação com presença de órgãos de fiscalização da prefeitura, Conselho Tutelar, policiais civil e militar, especificamente na avenida Lucas Nogueira Garcez, a mais movimentada da cidade no quesito baladas noturnas.
Outra ação foi a publicação de um decreto do Poder Executivo proibindo a venda e circulação fora dos estabelecimentos comerciais de embalagens de bebidas denominadas perfurocortantes, na mesma região da movimentada avenida durante a madrugada onde a concentração de pessoas passa de milhares. Sabemos que com o passar dos anos o comportamento dos jovens mudam e o que era um padrão de comportamento em anos passados hoje em dia pode estar totalmente desatualizado. A liberação em todos os níveis dos últimos anos tem proporcionado uma oferta cada vez maior de todos os tipos de drogas, lícitas e ilícitas, e isto causa preocupação para toda a sociedade.
Muitos comentam que combater estes tipos de drogas é algo impossível nos dias atuais, mas pelo menos em Capão Bonito parece que o poder público ao menos dá sinal de que faz sua parte para diminuir os riscos desta liberdade considerada desenfreada por muitos.
Na cidade estão sendo feitas com maior constância operações, tem sido promulgadas leis que obrigam estabelecimento ter câmera de segurança, proibir bebidas que podem virar armas em caso de brigas, exigir de estabelecimentos comerciais que tenham música ao vivo ter um laudo de acústica, além de várias outras medidas que mostram que há presença da lei mesmo em locais de grande aglomeração de pessoas. Talvez estas ações e leis não sejam suficientes para vencer a luta contra o consumo das drogas, mas ao menos não existe somente a constatação do problema, mas sim ocorre alguma ação para se combater uma das grandes pragas da vida atual que são as drogas.
A vitória desta guerra pode ser incerta, mas sem dúvida o poder público precisa fazer algo e em Capão Bonito parece que pelo menos não há a omissão muito comum de outras localidades.