Vacinas são seguras e evitam proliferação de doenças que podem ser fatais

A baixa procura por vacinas na rede pública fica evidente durante as campanhas de imunização contra a gripe, ocasião em que a cidade tem dificuldade de atingir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Uma das hipóteses levantadas pelos especialistas é que há pessoas que acreditam existir riscos para a saúde de quem é vacinado. Atualmente, os estados de Amazonas e Roraima, no Norte do Brasil, enfrentam um surto de sarampo.
Se as vacinas forem utilizadas em toda a população, podem levar essa prevenção ao nível de erradicação de diversas doenças.
As vacinas foram desenvolvidas para prevenir as doenças transmissíveis, e que isso vem desde o século 18, quando se criou a prevenção da varíola, hoje erradicada mundialmente, sendo o vírus mantido em laboratórios de biossegurança apenas.
Doenças hoje controladas estão sob risco de ressurgir, como a poliomielite, cuja cobertura vacinal tem sido muito baixa em várias cidades e regiões do Brasil, e reforça que de maneira geral, as vacinas são muito seguras e eficazes.
Uma vacina colocada em uso clínico tem níveis de proteção acima de 90% e reações adversas abaixo de 1%.

Indicações específicas
De acordo ainda com Secretaria de Saúde de Capão Bonito para cada vacina existem indicações específicas, inclusive em função de idade e grau de exposição.
Algumas são de vírus vivo atenuado, outras de componentes dos agentes infecciosos e assim por diante, e que algumas vacinas devem ser usadas apenas em determinadas faixas etárias.
Para isso existe um programa de imunização do Ministério da Saúde que é seguido nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a partir do nascimento de cada indivíduo.
São vacinas aplicadas desde a Maternidade até a terceira idade. É muito importante que todas as pessoas atualizem sua carteira de imunização periodicamente e de acordo com as datas programadas por quem as orienta.
A respeito da baixa procura por imunização por conta do medo de ficar doente ou mesmo morrer, a Secretaria de Saúde local observa que vivenciamos uma época de informação rápida e fácil, porém, nem sempre confiável.
Nesse sentido, há preocupação pelo fato de que o ano começou com enfrentamento da febre amarela, cuja mortalidade na forma grave é elevada (36% a 45%) mas podendo ser evitada pela vacina, que é de vírus vivo atenuado. Também visando desmitificar que quem toma a vacina da gripe ficará doente, a Secretaria afirma que a vacina é segura, tem pouquíssimas reações adversas, sendo importante que as pessoas busquem sempre fontes de informação seguras e idôneas.

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