Infarto em jovens: idade deixa de ser fator determinante de risco, afirma cardiologista

Segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), 99,7% dos pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares, não conseguem gerenciar os fatores de risco.

Em entrevista ao podcast Bem-Estar, o cardiologista Agnaldo Biscopo, alertou que a idade também deixou de ser um fator que distingue aqueles que têm risco de desenvolver problemas cardiovasculares. “Qualquer pessoa na idade adulta, adultos jovens e infelizmente até crianças, podem se enquadrar em risco cardiovascular aumentado”.

“É impressionante que as pessoas ainda não saibam que, por exemplo, a diabetes, a pressão alta, a hipertensão arterial, o colesterol, a inatividade física, ou seja, sedentarismo… São fatores que diretamente aumentam o risco cardiovascular”, ressaltou o médico.

De acordo com o cardiologista, podem ser considerados fatores de risco para doenças do coração: tabagismo; diabetes; pressão alta; colesterol de origem familiar elevado; sedentarismo e obesidade.

Para o médico, os dados preocupantes indicam uma relação entre o aumento da obesidade e o surgimento de doenças cardíacas. A gordura abdominal está associada a processos inflamatórios que elevam a pressão arterial e aumentam a resistência à insulina, contribuindo também para o desenvolvimento de diabetes.

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