Pode parecer estranho, mas todo o mundo está atento as primeiras medidas que estão sendo impostas pelo novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que assumiu o seu mandato no último dia 20 de janeiro.
Os brasileiros podem se perguntar. Por que a grande imprensa nacional dá destaque demasiado as decisões do comandante americano sendo que há muito a ser noticiado do seu próprio país?
A resposta está na importância, principalmente econômica, que a grande potência que é os Estados Unidos, tem para todo o comércio e, consequentemente, a economia mundial.
O novo presidente Trump, que havia prometido em campanha que fecharia as fronteiras americanas e faria uma revisão de muitos acordos comerciais, parece que está disposto a cumprir o que prometeu.
Seus primeiros atos foram na direção de rever acordos comerciais que os americanos tinham com outras nações e já fazem estragos nas bolsas de valores mundo afora.
Se o novo presidente americano está certo ou não, quem deve julgar os seus atos são os seus concidadãos que o elegeram e que serão aqueles que terão a chance de o reelegerem ou de tirá-lo do poder nos próximos anos.
O certo é que todo o mundo e aí devemos incluir o nosso Brasil, deve se preparar para formas de negociação diferentes com os Estados Unidos.
Há agora no comando um presidente nitidamente protecionista, que pensa ser mais vantajoso fechar o seu país e criar barreiras para impedir a entrada de empresas e produtos no território americano ao invés de mantê-lo aberto como nos dias atuais.
Esta nova forma de se relacionar vai afetar as relações comerciais com muitos países, uns mais do que os outros e nós brasileiros com certeza seremos afetados.
Por isso é urgente que o atual governo continue seu trabalho de reformas que precisam ser feitas para recolocar o país no eixo do ponto de vista econômico. Não podemos mais postergar a reforma previdenciária, a reforma trabalhista e também a reforma fiscal que afetam as possibilidades de equilíbrio das contas da união.
O país precisará passar por um período de readaptação e certamente alguns benefícios serão perdidos, mas é necessário que a governo encontre o mais breve possível o equilíbrio e passe a gastar somente aquilo que pode.
Somente fazendo nossa lição de casa poderemos superar as dificuldades que a nação já enfrenta e também ficaremos preparados por eventuais furacões econômicos que poderão acontecer em todo o mundo com as medidas a serem tomadas por Trump.
O importante é que nossos governantes façam a parte que lhes cabe, que é fazer com que o país seja administrado com equilíbrio e responsabilidade.