Ocorreu esta semana o julgamento final pelo Senado Federal da presidente da República Dilma Rousseff, do PT, que estava afastada há meses.
Como era esperado por toda a opinião pública, a presidente petista que exercia o seu segundo mandato foi definitivamente destituída de suas funções por irregularidades cometidas durante a segunda gestão.
Apesar das questões técnicas, é obvio que Dilma Rousseff teve o mandato cassado por incapacidade política de gerir os destinos do país depois de colocá-lo numa de suas maiores crises econômicas e com denúncias de corrupção nunca ocorridas antes na história da nação.
De nada adianta alguns aliados da agora ex-presidente falarem em golpe, pois o julgamento ocorrido no Senado Federal foi presidido pelo presidente da Suprema Corte de Justiça brasileira, Ricardo Lewandosvki, que não chancelaria um ato golpista.
Além disso, tratou-se de um disputa política legítima com as peças do tabuleiro sendo mexidas por todos os jogadores com a mesma forma de agir que os petistas tiveram em outros governos quando pertenciam a oposição e tentaram derrubar os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, mas que não tiveram sucesso por falta de apoio político.
Lógico que ninguém deve comemorar um fato traumático como a deposição de um gover-nante eleito pelo voto direto do povo, ainda mais que se trata do mais alto cargo do Executivo Federal, mas devemos comemorar o desfecho final deste caso de impeachment, pois nos últimos meses o país ficou vivendo um clima de indecisão tendo um presidente interino com a nítida sensação de que várias medidas que seriam necessárias ser tomadas para combater a crise econômica foram abortadas devido a esta insegurança política.
Passado o julgamento, ca-be agora ao presidente Michel Temer a tomada de decisões que são necessárias para que a nação volte a ter a sua economia reaquecida para dar uma esperança de melhoria de vida para os mais de 12 milhões de brasileiros que estão sem emprego devido ao caos econômico causado em grande parte pelo 2º mandato da presidente Dilma Rousseff.
Que o país agora vire esta página triste de sua história e esqueça o pesadelo político dos últimos meses, caminhando para a recuperação daquilo que é mais importante para todos os brasileiros, que é a melhora da qualidade de vida, com possibilidade de reativação da economia e com a volta do país para o caminho da rota do desenvolvimento.