Prefeitura troca merenda por marmita na Sumie Baldissera e alunos reclamam

Estudante reclamou da qualidade da alimentação em postagem no Instagram. “Eu quero chora”, disse.

A Prefeitura Municipal de Capão Bonito, através da Secretaria de Educação, atualmente comandada pela primeira-dama Ana Luiza Dias, transferiu no início deste ano a escola Sumie Baldissera para o antigo espaço da escola Vale Encantado, pagando cerca de R$ 180 mil por ano de aluguel.

A transferência foi a alternativa encontrada pela atual gestão municipal após a constatação de problemas estruturais através de laudo técnico encomendado pelo ex-prefeito Marco Citadini. As obras de fundação foram conduzidas pelo prefeito Julio Ferrnando ainda na sua segunda gestão como chefe do Executivo Municipal.

Além disso, a atual administração decidiu trocar a merenda escolar por marmita aos estudantes da Sumie Baldissera. A qualidade da alimentação não agradou os alunos e um deles decidiu reclamar em uma postagem no Instagram.

A estudante mostrou uma foto da marmita com arroz, feijão e um pequeno pedaço de carne e disse: “A comida da escola. Eu quero chora”, reclamou.

Um pai de aluno, que preferiu não se identificar para evitar retaliação do atual governo, disse que sua filha chegou em casa, após um dia de aula, reclamando de que a marmita arroz, feijão e um pedaço de linguiça. “A gente fica com medo de falar, mas é isso que está acontecendo”, falou.

A própria Prefeitura Municipal oficializou o cardápio com linguiça na alimentação dos estudantes da Sumie Baldissera no mês passado. No cardápio oficial do município diz que a “refeição da manhã” teria arroz, feijão, linguiça assada com batata, salada e fruta.

A marmita é produzida pela Central Alimentícia e distribuída aos alunos da escola Sumie Baldissera. O imóvel não possui uma cozinha adequada para o preparo da merenda na própria unidade e a distribuição é organizada pelos funcionários e educadores, que coletam a quantidade, consultando os estudantes, e enviam a demanda à Cozinha Central.

A escola também conta com o apoio de duas ou três merendeiras, que auxiliam na logística da alimentação e no preparo de café. Outra medida da Secretaria da Educação, autoriza a alimentação dos professores e demais funcionários apenas quando há “sobra” de merenda, ou marmita.

 

 

 

 

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