Queimadas voltam a gerar reclamações em CB

Em período de baixa umidade do ar, as queimadas voltaram a gerar reclamações em Capão Bonito nesta semana.
Uma área em frente à Faculdade de Tecnologia (Fatec) e Escola Técnica Estadual “Dr. Celso Charuri” pegou fogo na tarde de terça-feira, 12/07.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma equipe controlou o fogo após cerca de três horas. Mas a corporação seguiu atendendo até as 20h15 num outro incêndio em uma rua abaixo da faculdade.
Segundo a administração da Fatec, como a escola e a faculdade estão em período de férias, apenas os funcionários estavam nos prédios que estão abertos.
O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio tenha sido provocado.
Ainda conforme os bombeiros, o fogo não deixou feridos e a fumaça não causou interdição nas ruas próximas ao terreno.
Não há casas ao redor do terreno, apenas a faculdade, a escola e uma empresa estão próximas ao local que pegou fogo.
Porém, a fumaça e a fuligem do incêndio se espalhou por boa parte da cidade, principalmente em bairros como Jardim Helena, Vila Aparecida, Bela Vista e Vila Guanabara.

Mais de 30 focos de
incêndio na região
O Corpo de Bombeiros se mobilizou para atender 33 focos de incêndio em mato em seis cidades da região durante o domingo, dia 10, e terça-feira, dia 12.
De acordo com a corporação, em Itapetininga foram registradas 11 ocorrências. Já em Avaré foram nove, em Tietê seis focos de incêndio, Itapeva foram quatro ocorrências, Tatuí duas queimadas, em áreas de Boituva, Capão Bonito e São Miguel Arcanjo foram registradas 1 ocorrência cada.
De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros Adriano Freitas de Brito, os incêndios em mato podem prejudicar outras ocorrências de maior gravidade.
“Quando fazemos o atendimento das ocorrências, existe uma triagem, pois temos uma lista de prioridades. Mas quando estamos atendendo uma ocorrência de fogo em mato e entra uma ocorrência mais grave, haverá um atraso no atendimento”.
Segundo Brito, na maioria das vezes as queimadas ocorrem na área urbana dos municípios. “Não é só o incêndio, mas a fumaça também atrapalha a vida das pessoas. Então, nós pedimos para a população evitar essa atitude de limpar terrenos ateando fogo para também contribuir com o serviço de atendimento de resgate e salvamento”, ressaltou.
Ainda segundo o capitão, há casos de queimadas decorrentes do tempo seco. “São vários fatores que contribuem para essas queimadas, entre elas a geada que seca a vegetação. Além disso, terrenos mal cuidados e sem proteção contribuem para as queimadas”, completou.
De acordo com a polícia, o ato de atear fogo em mata é crime denominado de incolumidade pública, segundo artigo 250 do Código Penal. A pena é de 3 a 6 anos de reclusão.

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