O técnico de futebol e agora presidente do Elosport de Capão Bonito, Luiz Carlos Vilela, 58 anos, concedeu entrevista na última quarta-feira, dia 10 de novembro, a O Expresso.

O técnico que recentemente esteve no Mato Grosso onde trabalhou como técnico de futebol do time do Águia Negra que disputou o Campeonato Brasileiro da Série D, falou do atual momento de dificuldade por qual passa o clube, relatando as dificuldades que está tendo para reerguer o time.

Segundo Vilela, a parceria feita no ano de 2020 acabou deixando o time como uma herança penosa, pois a antiga parceria deixou contas da Elektro e da Sabesp pendentes e que somam quase 30 mil reais. Além disso, o clube está sofrendo com seguidos furtos que têm depredado ainda mais instalações e estão dificultando a retomada dos trabalhos do clube.

“Estamos tentando reerguer o time, mas está difícil, pois a antiga parceira deixou muitas pendências que praticamente impedem a retomada das atividades. Quando foi feita essa parceria eu me afastei e falei para o presidente Irineu Gonzales que esse pessoal não seria bom para o clube, infelizmente ele descobriu tarde demais e teve que entrar na Justiça para recuperar o comando do clube”, disse Vilela.

O presidente disse ainda que está pedindo ajuda de todos que possam colaborar e que gostam do Elo e que o clube não é dele é da cidade e da região e agora está precisando de apoio para retomar suas atividades.

Vilela ainda falou que está buscando parceiros para retomar o futebol das categorias de base e o profissional, mas por enquanto ainda não conseguiu fechar nada que fosse concreto, mas existem propostas que estão sendo estudadas.

“Tivemos uma sondagem da empresa Speedy de Rondônia, mas não deu certo. Agora estamos negociando com uma empresa do Japão que quer trazer atletas para intercâmbio. Estamos abertos para todas as propostas que aparecerem”, disse Vilela.

Com os olhos lacrimejados o presidente disse que dedicou 27 anos de sua vida ao Elo e que com a morte do presidente Irineu Gonzales perdeu todo o seu tempo de trabalho, saiu sem receber nada e que tem uma relação de amor com o clube. “Muitas pessoas acham que eu ganhei dinheiro com o time. Acabei ainda perdendo todo meu tempo de contribuição e outras coisas. Estou à frente do time para não deixa-lo morrer, por isso estou pedindo o apoio de cada um dos torcedores e dos capão-bonitense. Na nossa região somente o Elosport e a Associação de Itararé são times profissionais que dão oportunidade para os meninos da região realizarem o sonho de serem jogadores de futebol profissional, por isso a importância do clube”, desabafou o presidente.

A entrevista completa com Luiz Carlos Vilela pode ser vista pelo Facebook e Instagram do jornal O Expresso e também está disponível no Youtube.