Palestra abordou sobre exploração sexual de crianças e adolescentes

Maio é o mês de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, onde todo o país se une promovendo campanhas de combate a esse mal que assombra a sociedade.
Segundo fonte do Disque 100 – Direitos Humanos, no ano de 2014, foram recebidas cerca de 180 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes, destes, 26 mil se tratavam de abuso sexual, o que representa cerca de 70 denúncias por dia.
O slogan “Quem ama Protege”, chama a sociedade para assumir a responsabilidade de proteger crianças e adolescentes contra esse mal, denunciando qualquer suspeita de abuso, onde por muitas vezes os abusadores são pessoas próximas das vítimas, como familiares, vizinhos e “amigos”.
Esse crime pode acarretar tristes sequelas à vítima, levando a problemas psicológicos, vícios, dependências e até mesmo ao suicídio.
Muitos desses casos podem ser evitados, quando a sociedade denuncia o crime.
Os meios de denunciar estão acessíveis através da rede de proteção à criança e ao adolescente como o Conselho Tutelar 3542-2411, Disque100 Direitos Humanos e a Polícia 190, com total sigilo.
O Conselho Tutelar de Capão Bonito, juntamente com o CREAS (Centro de Referência de Assistência Social) e Prefeitura Municipal realizaram no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma palestra no Centro de Convenções voltada à população e principalmente educadores e agentes que trabalham diretamente ou indiretamente com esse público, para orientá-los a identificar possíveis aspectos de crianças e adolescentes que sofrem o abuso.
A palestra foi ministrada pela dra. Liandra Bertoni Teobaldo, que é conhecedora na área e já realiza trabalhos contra a pedofilia.
Segundo a dra. Liandra Teobaldo, não há um sistema unificado capaz de gerar informações ou estatísticas consolidadas sobre o fenômeno. “O Brasil é um país de dimensões continentais onde a incidência da violência sexual de crianças e adolescentes vem tomando proporções alarmantes. Especialistas costumam dizer que os números conhecidos representam apenas a ponta do iceberg”, destacou a palestrante.
Escolas e professores, que estão no dia-a-dia com os alunos em sala de aula; hospitais, agentes de saúde, médicos e profissionais de assistência social e as organizações não-governamentais que atuam na área também exercem um importante papel, mas ainda há outro grupo essencial nesse trabalho conjunto, que é a própria sociedade.

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