A posse do governo interino do Brasil comandado pelo presidente Michel Temer, levou para o centro da discussão as primeiras medidas dos nossos novos gestores do Executivo Federal.
Como é comum nestes casos, ocorreram reações positivas e negativas dos primeiros dias do novo governo.
A intenção de diminuir gastos públicos com ações exemplares como a diminuição de ministérios e corte de cerca de 4 mil cargos de confiança foi bem recebida, já setores mais a esquerda do meio político criticaram a composição da nova equipe ministerial que tem em seus quadros alguns políticos que estão sendo investigados pelo operação Lava Jato, também ocorreram críticas até mesmo pelo fato de não ter sido nomeada nenhuma mulher no novo grupo de ministros e por fim por ter sido feita incorporações de alguns ministérios como o da Cultura.
O novo governo não deveria realmente ter entre seus membros, políticos investigados por operações como a Lava Jato ou outra qualquer operação que esteja em andamento, mas criticar o novo governo por não ter ministros do sexo feminino beira ao exagero.
A equipe ministerial não deveria ser medida pelo sexo, cor, raça, classe social ou qualquer outra denominação. Sua avaliação deveria ser feita pela qualidade de seus membros e se estes estão qualificados para exercer uma função tão importante para o país.
Não teria problema algum se o novo ministério fosse composto na sua maioria por mulheres se estas fossem competentes ou as mais indicadas para o momento pelo qual passa o país.
O que importa para o Brasil é se o ocupante de um cargo público pode dar uma contribuição verdadeira à nação ao invés de ser analisado por um rótulo qualquer.
Seria mais importante para o Brasil que os novos ministros fossem avaliados por sua capacidade e eficiência, pois é o que realmente importa para a maioria dos brasileiros, que querem ver suas vidas melhorarem e que o país saia desse momento de crise.